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Gestão de Comunidades: A chave para o sucesso online

O objetivo central na gestão de comunidades é despertar uma resposta em quem está do outro lado. Mais do que postar conteúdos, precisamos encontrar maneiras de dar voz às pessoas, para que elas falem conosco e também com os outros membros do grupo.

As plataformas digitais estão entre as plataformas mais importantes para uma marca atualmente. Elas são capazes de estreitar as relações entre os clientes e a empresa, bem como de aproximar novos públicos para a organização, formando uma comunidade interessada nos seus produtos.

Muitos profissionais e organizações, no entanto, não conseguem destravar todo o potencial desse universo. Você atrai algum público para o seu conteúdo, e até aumenta o número de seguidores, mas fica com a sensação de que ainda “falta algo”.

O que falta, na maioria dos casos, é a gestão de comunidades. Esse é o trabalho responsável por transformar esse público das suas redes sociais em compradores e divulgadores do que você oferece, levando as pessoas a interagir com o seu conteúdo, se cadastrar para receber ofertas e trazer os amigos para te conhecer.

Nesse artigo, você pode conferir os princípios da gestão de comunidades, porque essa área é o diferencial entre negócios bem sucedidos no mundo digital - mesmo com um número pequeno de seguidores - e quais são os passos para construir a sua comunidade!

Por que investir em gestão de comunidades?

Talvez o melhor argumento seja oferecido pelo autor Seth Godin no livro Tribos: Nós precisamos que vocês nos liderem. Seth, fundador de uma das primeiras empresas de marketing na internet, mostra como pessoas no mundo inteiro estão construindo negócios digitais com pequenos orçamentos e uma comunidade na casa das 1000 pessoas.

Estas são pessoas que conhecem e admiram o seu trabalho, estando dispostas a pagar por ele de tempos em tempos. Um(a) terapeuta com 1000 seguidores que se encaixam nessa descrição, por exemplo, não terá dificuldade para vender 5 ou 6 processos terapêuticos todos os meses e manter sua carreira.

A chave para esse resultado é entender que uma comunidade não é apenas um número, e mais do que pessoas clicando em um botão, precisamos reunir seguidores no sentido literal da palavra: pessoas que nos vêem como lideranças e seguem as nossas sugestões.

A gestão de comunidade consiste em aprofundar o relacionamento da marca (um profissional também é uma marca!) e o seu público através de empatia e estratégia, com a finalidade de mostrar a identidade e os valores da organização.

A identidade e os valores determinam quem vai se aproximar e se afastar de você. Quando vemos o conteúdo de uma marca com identidade clara, é difícil ignorar - nós vamos amar ou detestar aquilo, de acordo com os nossos próprios valores.

É aí que mora o poder da gestão de comunidades. Ao invés de pensar em 50 ou 100 mil seguidores frios, que não se incomodam com o seu conteúdo mas também não interagem com ele, estamos focando em mil ou 10 mil que são realmente impactados pela sua mensagem.

Algumas marcas valorizam o resultado acima de tudo, por exemplo, enquanto outras vão focar na importância de cuidar das pessoas e das relações. Você provavelmente tem uma opção favorita entre as duas, mas a outra marca não se importa de “perder” a sua atenção, porque ainda está atraindo quem se identifica com ela.

Como fazer uma gestão de comunidades eficiente

O objetivo central na gestão de comunidades é despertar uma resposta em quem está do outro lado. Mais do que postar conteúdos, precisamos encontrar maneiras de dar voz às pessoas, para que elas falem conosco e também com os outros membros do grupo.

A vantagem disso, para você, é que o valor gerado pela comunidade vai além do que você entrega por conta própria. Quando alguém descobre uma amizade ou uma oportunidade de parceria na sua comunidade, vai lembrar de você sempre que interagir com essa pessoa.

Também é fundamental levantar uma causa, um objetivo pelo qual você se tornará reconhecido. Muitas empresas tem uma missão escrita, mas ela não se reflete nas ações do dia a dia.

Digamos que a sua causa seja a saúde do corpo, por exemplo. Toda a sua imagem e conteúdo devem abordar esse tema, e se você vai falar de algo que não tem a ver com isso, precisa encontrar uma ponte para mencionar a sua causa. Você pode postar conteúdos sobre a Copa do Mundo, as eleições ou o Natal, mas sempre levando a saúde para o centro do palco.

Para isso, não é preciso ter uma produção de conteúdo interminável - basta ter coordenação e foco na hora de produzir cada postagem, vídeo ou anúncio.

Tipos de gestão de comunidades: O modelo SPACES

Na prática, a gestão de comunidades pode ter diversos formatos, e tudo depende do seu objetivo final. Confira as principais estruturas, de acordo com o modelo SPACES, desenvolvido pela CMX, empresa de referência global entre os gestores de comunidades.

SPACES é um acrônimo para os seis modelos de comunidade: Suporte, Produtos, Aquisição, Conteúdo, Engajamento e Sucesso. Cada um tem seus prós e contras, valorizando mais alguns aspectos, e você pode fazer testes para encontrar a melhor versão para a sua marca.

Suporte

Você já deve ter uma dúvida de como solucionar um determinado problema, e achou a resposta na internet? A comunidade de suporte é um espaço que cuida dessa demanda, reunindo um grupo onde os participantes se ajudam mutuamente.

Esse modelo é comum entre grandes empresas de tecnologia, como Google e Microsoft, com fóruns onde os usuários podem relatar suas dificuldades, e todos os participantes podem falar o que fizeram para resolver um problema semelhante no passado. O Movimento Transformacional também é um exemplo desse modelo, tanto pelos comentários dentro da plataforma quanto na Comunidade do Facebook, onde já passamos dos 2000 membros.

A grande vantagem deste tipo de comunidade é o aumento da satisfação do cliente com a marca, e a economia de recursos com o suporte técnico. Ao invés de receber diversas ligações para tirar dúvidas todos os dias, você disponibiliza um espaço onde todos podem encontrar a resposta.

Produto

A comunidade em torno de produtos tem como função entender como os produtos estão sendo usados pelos clientes. A partir dessas informações, podemos melhorar as ofertas da marca. As vantagens desse tipo de comunidade são aproximar os clientes, pois eles sentem que as suas demandas e necessidades são importantes para a empresa, e o aperfeiçoamento dos produtos sem a necessidade de um ciclo extenso de pesquisas.

Aquisição

Na comunidade de aquisição teremos os fãs número um da marca. Ela agrupa o público mais fiel, aquele que realmente levanta a bandeira da empresa e promove os seus produtos, colaborando de forma ativa na expansão da marca no mercado.

A própria empresa pode criar um aplicativo voltado para incentivar as pessoas a comprar, ou a trocar informações e experiências com a marca, por exemplo. Os membros dessa comunidade são mais conhecidos como influenciadores, divulgando produtos em nome da empresa.

Conteúdo e contribuição

Esse modelo de comunidade consiste em transformar as contribuições dos usuários no recurso mais importante. É o que empresas como o Instagram e o Youtube fazem, por exemplo, oferecendo a plataforma para que os membros gerem valor.

No Movimento Transformacional, fazemos isso através de convidados para as lives e de ações como o Papo Transformacional, onde uma vez por mês recebemos algum parceiro que pode trazer novas ideias sobre a área onde atua.

Engajamento

A comunidade de engajamento é voltada para pessoas interessadas num tema, que gira em torno dos produtos oferecidos pela empresa. A Nike e a Adidas são ótimos exemplos disso, incentivando corredores do mundo inteiro a trocar experiências, mesmo quando elas não tem relação direta com os tênis das marcas.

Este é o principal objetivo do Movimento Transformacional, formando uma comunidade com pessoas engajadas na terapia, que trabalham com ela ou sentiram os resultados ao fazer um processo, e querem compartilhar sua visão sobre o assunto.

Sucesso

A comunidade de sucesso é uma evolução da comunidade do suporte, onde além de solucionar problemas, os membros e a marca compartilham as melhores práticas em relação a um produto ou uma maneira de utilizar os serviços da marca.

A ideia é melhorar as experiências com os produtos, esclarecer sobre funcionalidades por meio de tutoriais e até mesmo incentivar outros a serem instrutores. No Movimento Transformacional, a todo momento vemos relatos de sucesso com uma técnica, ferramentas desenvolvidas pelos membros, dicas de como atrair clientes e outras contribuições que criam o sucesso da comunidade.

Conclusão

A gestão de comunidades é uma forma de potencializar seu trabalho. A partir dela podemos manter e atrair novos públicos para a nossa marca, chegando muito mais longe do que poderíamos chegar apenas com os nossos esforços.

Mais do que investir em conteúdo de qualidade, é crucial identificar e explorar os seus valores, usá-los para guiar as ações cotidianas e deixar isso muito claro para os seguidores, gerando uma conexão profunda com as pessoas que compartilham essa visão de mundo!

Artigo publicado em:
05/01/2023
foto romanni

Romanni Souza

Criador da Hipnose Transformacional, graduado em psicologia pelo Unipam, e pós graduado em neurociências pela PUCRS. Fundador do Instituto Romanni, com mais de 20 mil pessoas transformadas.

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