Para essa última questão, a resposta é simples: a profissão de Terapeuta é auto-regulamentada, com registros oferecidos por diversas entidades da área - embora eles não sejam necessários para começar, são uma boa forma de mostrar que você foi reconhecido por organizações responsáveis.
Não é preciso ter uma graduação ou carteira específica, basta ter disposição para ajudar as pessoas e aprender mais sobre como elas podem alcançar situações melhores em algum aspecto de suas vidas.
Quer saber mais sobre como ser terapeuta? Confira estes 7 passos para ter sucesso na profissão!
A carreira de quem usa a terapia apenas para benefício pessoal não costuma ir longe - a maioria das pessoas sabe identificar um profissional de má qualidade, e você não vai passar dos primeiros clientes se for por este caminho.
Causar transformação na vida dos seus clientes não apenas é uma maneira de encontrar propósito na vida e satisfação no trabalho. Essa atitude também é o caminho mais seguro para conquistar estabilidade na área.
As pessoas que você ajuda sempre terão amigos, colegas e familiares na mesma situação em que se encontravam quando vieram até você - precisando consertar o casamento, emagrecer, subir na carreira, e assim por diante. Se os resultados forem bons, elas vão insistir para que os conhecidos também façam terapia.
Você pode estar pensando em como ser terapeuta num ramo específico dessa área: hipnoterapia, aromaterapia, massoterapia, thetahealing e assim por diante. É ótimo ter um alicerce para sustentar a sua prática, mas também é interessante expandir a sua visão sobre a terapia como um todo.
Existem dezenas de ferramentas, processos e teorias; cada uma é como um ângulo diferente da mesma questão - a transformação positiva de vidas. Saber mais sobre outras visões traz diversos benefícios:
Realizar sessões de terapia, mentoria e outros processos do tipo é uma ótima forma de aprender, na prática, como ser terapeuta. Coloque-se na posição do cliente, e enquanto o terapeuta trabalha com você, pontue mentalmente o que foi positivo e o que poderia ser melhorado de alguma forma, para acrescentar em sua abordagem.
Essa atitude ainda permite compreender melhor as dúvidas que seus clientes podem ter num momento inicial, a forma como eles veem o processo terapêutico e a figura do terapeuta, suas expectativas sobre os possíveis resultados, e assim por diante.
O desenvolvimento pessoal não é uma área estática: as necessidades humanas mudam conforme a situação do mundo e as questões enfrentadas no dia a dia.
Uma crise econômica, os efeitos de uma pandemia, os novos meios de comunicação, tudo isso afeta o modo como as pessoas veem ao ambiente e a si mesmas; não há como ser um(a) terapeuta eficaz sem acompanhar essas transformações e oferecer as respostas mais atualizadas.
Os problemas que uma pessoa enfrenta no trabalho, ou com filhos adolescentes, por exemplo, são diferentes hoje do que eram nos anos 90. Livros da época trarão conhecimentos úteis, é claro, mas não devem ser usados como guias inquestionáveis para navegar no mundo atual.
Além disso, os próprios conhecimentos das áreas ligadas à terapia avançam. Pense no que sabemos hoje sobre neurociência, aprendizagem ou determinados transtornos, por exemplo, que era totalmente desconhecido há poucos anos.
Você é uma pessoa normal, que enfrenta seus próprios desafios a cada dia, e deve tratá-los com atenção para evitar que as questões pessoais prejudiquem os atendimentos como terapeuta.
Pense num profissional que atende dependentes químicos, e seu filho adolescente está enfrentando problemas com drogas, por exemplo. Sua visão sobre o que está acontecendo em casa pode influenciar o trabalho com os clientes, se não houver cuidado para separar as duas coisas.
Considere fazer um processo de terapia, além de ter colegas com os quais possa discutir casos e confirmar ou questionar sua visão inicial (lembrando de SEMPRE manter a confidencialidade sobre os clientes).
Não tenha medo de se apresentar como terapeuta ou buscar clientes para o seu trabalho. As pessoas não vão chegar do nada procurando a sua ajuda, se elas não souberem o que você faz.
A confiança é uma característica fundamental, e não há como ser terapeuta no longo prazo sem ela: se os clientes sentirem que você não tem certeza sobre o próprio trabalho, como eles vão acreditar em sua capacidade para ajudá-los de alguma forma?
Aqui vão algumas dicas:
Não há como ser terapeuta apenas estudando ou pensando no assunto: mais cedo ou mais tarde você terá que se lançar ao desafio de estar frente a frente com outra pessoa, que espera receber alguma ajuda para lidar com as questões da própria vida.
Se você tem medo de acompanhar clientes enfrentando problemas graves, pode começar por questões mais simples e ganhar confiança nas suas habilidades.
Conversar com profissionais mais experientes também é uma ferramenta útil nessa situação. Você pode ter um mentor, um terapeuta que já lidou com diversos casos, e levar para essa pessoa as questões onde não tiver total segurança.
A comunidade do Movimento Transformacional, por exemplo, tem profissionais capacitados e experientes que podem tirar suas dúvidas e ajudar na sua evolução como terapeuta