Hipnose BBB

Como Pyong utilizou a hipnose no BBB para ajudar outros participantes.

Durante o Big Brother Brasil o participante Pyong Lee utilizou de algumas técnicas da hipnose para ajudar alguns participantes como a Marcela, que estava sentindo dores de cabeça.

Hoje vou explicar o passo a passo, para você entender como funciona a técnica que o ele usou ali para poder ajuda-la a reduzir o nível de desconforto. E também mostrar o passo a passo, para que você possa utilizar essas estratégias, seja em você, ou para ajudar outras pessoas.

Vamos entender a técnica utilizada

Em um primeiro momento, Pyong começa o processo de hipnose para reajustar a percepção da Marcela. Perceba que reagimos ao mundo de acordo com os nossos cinco sentidos, paladar, visão, olfato, tato e audição.

De acordo com os nossos cinco sentidos, criamos o que chamamos de realidade. Então a estratégia aqui foi justamente conduzir a comunicação da Marcela para uma nova interpretação da realidade de acordo com seus sentidos.



Uma estratégia muito interessante é que o exercício começa com a Marcela, provavelmente entendendo a dor como sendo algo do sentir, cinestésico. Ela está sentindo dor, e o primeiro passo consiste em transformar o sentimento de dor para o campo da visão, para que fique mais fácil se dissociar da dor, e para que a pessoa possa ver em forma de imagem o que antes era sentido, criando uma forma visual do que então representa a dor para ela e trabalhar fazendo o reajuste.



Assim ela transforma, o que antes seria a dor, em um tipo de objeto, para que este objeto possa ser reconfigurado através da percepção dos cinco sentidos.

Se podemos visualizar o objeto como algo tangível e palpável também podemos reconfigurar a percepção deste objeto, e se ele representa a dor, podemos reconfigurar a percepção da dor.

Quais as estratégicas que o Pyong utiliza para fazer a hipnose de reconfiguração?

Essa estratégia é comumente utilizada na programação neurolinguística e na hipnose Ericksoniana, e Transformacional. Você pode perceber que desde o começo ele dá sugestões, como: ir alterando a cor, tamanho, peso e o material do objeto em questão.

Se antes ela via a dor como um bloco de concreto ou um tipo de metal, agora ela vai ver um novo material, um novo peso, novo tamanho a cor vai se alterar. Isso vai possibilitar, que a reinterpretação, sobre a dor que está sentindo, possibilitando que também seja alterada.

Técnicas utilizadas em conjunto

Outra técnica que ele está utilizando junto, é a estratégia de fazer uma contagem regressiva para dar a ideia que a dor está diminuindo. E que as características estão se alterando.

Além, de utilizar da estratégia de fazer a contagem em ordem decrescente, ao mesmo tempo, que dá sugestões que o material está diminuindo e está se modificando. E é importante validar com o sujeito como foi feito com a Marcela, se ela estava percebendo a alteração de sua percepção, para ter a certeza que a comunicação do sujeito, no caso Marcela está se alterando.

Se antes através de auto-sugestões automáticas que acontecem de forma interna, ela estava acreditando, que a dor dela era representada por algo duro, agora pode passar a ser mais suave. Se antes a representação da dor era grande, agora representação se torna menor, se antes ela contava que a dor tinha uma cor que a incomodava, agora é possível alterar esta cor.

Então acontece a alteração da percepção através dos cinco sentidos, e automaticamente começa a alteração também o sentimento de dor.

Se você quiser utilizar dessas estratégias que o Pyong utilizou, basta se lembrar que reagimos a nossa percepção dos fatos, e que basta perguntar ao sujeito, que no caso de Pyong foi a Marcela, qual o material que tem depois do exercício? Ela respondeu é o isopor, ele dá a sugestão, isso muito bem, olha que suave.

Então, dar essa sugestão positiva de que está se tornando suave. E, ao mesmo tempo, validar para ver a resposta do sujeito, se realmente está acontecendo a alteração do material. A transformação da interpretação dos 5 sentidos em relação à dor que está sendo representada por um objeto pode fazer toda a diferença para que a técnica funcione bem.

A validação da comunicação é extremamente importante!

Durante o exercício, Pyong continua a validação para ver como está a comunicação, e se está sendo calibrada a comunicação, e como está a resposta da Marcela neste caso. Ele pergunta qual o tamanho dela agora?

A Marcela mostra com a mão, lembrando que ele não fala mais a palavra dor.  Ele simplesmente pergunta, qual o tamanho dela agora? Ele está se referindo ao objeto, transferindo a ideia de dor para o objeto e tirando a ideia de dor do subconsciente da Marcela. Através do reajuste da percepção, utilizando da comunicação.

A estratégia da bolha de sabão

Ele começa também utilizar agora da bolha de sabão, a ideia de uma construção de uma metáfora a bolha de sabão. Porque, nós já temos a concepção de que se uma bolha de sabão estourar, ela simplesmente se dissolve no ar.

Então utilizar essa ideia da bolha de sabão, é uma ótima estratégia para fazer com que a pessoa imagine, que ela pode estourar a bolha de sabão. Com isso, ela deixar ir embora aquele sentimento que está incomodando.

O interessante é que você vê a resposta da Marcela, e principalmente a reposta inicial. Quando ela estoura a bolha ela realmente fica impressionada com a melhora que teve. Por isso, ela reage fisiologicamente, você vê o sorriso no rosto dela, você percebe a melhora nítida na reação do corpo dela também.

A hipnose Transformacional

O conceito da hipnose, principalmente o conceito da hipnose Transformacional é utilizar da comunicação para criar a realidade.

Então todo o tempo, nós estamos comunicando algo, seja através da fala verbal, seja através da nossa fisiologia, nossa postura, através dos nossos pensamentos a comunicação interna e também os gatilhos externos de comunicação.


O novo estado de hipnose

Na condução de um novo estado de hipnose, a Marcela estava ouvindo sugestões para criar uma nova percepção: “o desconforto foi embora, está ficando muito bem.”

E logo ao ouvir a frase, a dor sumiu? A dor foi embora? Recebeu também a sugestão dos outros Brothers! Automaticamente isso pode dar a ideia de que, “nossa será que não era para dor ter ido embora?”, isso inclusive pode até trazer um pouco da dor de volta.

E no dia a dia acontece muitas vezes, por exemplo, quando você vê uma criança correndo e de repente ela cai e ela olha para ver se alguém em volta vai reagir. Se a pessoa cuidadora reage perguntando “nossa você se machucou?” A criança muitas vezes começa a chorar mesmo que não tenha se machucado, ou seja, o tempo todo, nós estamos criando sugestões.

Agora se a criança corre e cai, e uma outra criança a seu lado continua correndo, ela pode simplesmente se levantar e também continuar correndo. Porque não houve a mesma sugestão indireta de que ela deveria chorar.

Então o simples fato de que alguém ali em volta gritar com tom de espanto “a dor sumiu?!”, como se não fosse para isso ter acontecido.

E só isso já pode pode ter influenciado no resultado final, apesar de que houve uma melhora, e é até interessante deixar que exista um pouco de dor, porque a dor existe para nos proteger. Como um sinal de alerta, então tudo bem que tenha ficado um pouco de dor. Justamente porque se precisar, a pessoa depois pode procurar um médico, ou fazer algum tipo de tratamento. Entendendo que a dor funciona como um tipo de alerta, seja físico ou emocional. Quando esse exercício é feito, ajuda a alterar a percepção relacionada ao tipo de dor que ela estava sentindo.

E quando nós alteramos a percepção consequentemente, alteramos a forma como nós interagimos com a realidade.

A visão sobre a hipnose, após passar pelo processo

Compreenda que o tempo todo, nós vivemos em algum estado de hipnose, você nesse momento está em um estado de hipnose. O trabalho do hipnotista ou hipnoterapeuta, ou de quem trabalha utilizando da hipnose é ajudar o sujeito, a ser conduzido para um novo estado de hipnose. Ajustando a comunicação para um estado mais assertivo que o próprio sujeito deseja alcançar.

A ideia errada sobre hipnose

Basicamente a hipnose não tem a ver com perca de controle, lavagem cerebral ou ler mentes, e nada tem a ver com uma batalha de mentes.

Hipnose tem a ver com ajuste da comunicação, como utilizar comunicação para criar a realidade. Tem muito mais a ver, com o desenvolvimento humano, com desenvolver o autoconhecimento, e com o desenvolver do melhor que existe dentro do próprio ser.

Falas como:

“Então me hipnotiza para ganhar a prova hoje”, são fundamentadas na ideia de que a hipnose fizesse algum tipo de mágica. Porém é importante compreender que a hipnose trabalha com o nosso estado e percepção, principalmente através do ajuste da comunicação.

O que poderia ser feito para ganhar a prova, seria ajudar para que o sujeito encontrasse dentro de si, os melhores recursos emocionais para entrar bem na prova. Para utilizar as máximas potencialidades que ele já possui.

Imagine dentro de uma prova de atletismo, natação, artes marciais ou qualquer tipo de esportes. É possível ajudar um sujeito desenvolver alta-performance justamente utilizando os recursos emocionais que ele já possui para aumentar a performance dentro daquela prova.

Baseadas nas próprias potencialidades, que já existem dentro do sujeito.

A hipnose e o controle das emoções

O controle do estado emocional para se desenvolver como ser humano, é uma ferramenta fantástica. A hipnose pode ser usada para trazer melhoras a vários tipos de desafios emocionais, como fobias, ansiedade, depressão, transtorno de pânico, ansiedade, entre outras questões. A hipnose Transformacional tem a capacidade de ajuda a pessoa a lidar com seus próprios sentimentos e emoções, melhorar o seu desenvolvimento como pessoa. Encontrar o que há de melhor dentro si.


Gostaria de aprofundar o seu autoconhecimento e transformar vidas?

Conheça o movimento Transformacional clicando no link abaixo:

https://www.romanni.com.br/movimentotransformacional

Artigo publicado em:
30-04-2020
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Romanni Souza

Criador da Hipnose Transformacional, graduado em psicologia pelo Unipam, e pós graduado em neurociências pela PUCRS. Fundador do Instituto Romanni, com mais de 20 mil pessoas transformadas.

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